AVALIAÇÃO DE PONTOS CONVERGENTES NA GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO LOCALIZADAS EM BIOMAS E ESTADOS DISTINTOS DO BRASIL: ESTUDO DE CASO DA RESEX GUARIBA-ROOSEVELT E APA DE GUARATUBA

Bruna Assumpção dos Santos, Leandro Angelo Pereira, Everaldo dos Santos

Resumo


O Brasil possui um vasto número de Unidades de Conservação (UC), sendo 146 de Proteção Integral e 815 de Uso Sustentável. Da mesma forma que existe uma diversidade de UCs, há também uma grande diversidade no que tange a formas de gestão. Além disso, outra forma que as distingue seria que cada UC possui alvos de conservação, belezas cênicas únicas ou até mesmo questões culturais regionais distintas. Porém, mesmo com esta diversidade, o presente trabalho objetivou avaliar pontos convergentes e discordantes na gestão de duas Unidades de Conservação de Uso Sustentável. Para isso, utilizou-se a Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt (Mato Grosso) e Área de Proteção Ambiental de Guaratuba (Paraná) para comparação e análise a partir de uma meta-análise, utilizando os relatórios gerados por meio da Metodologia PCA (Planejamento para a Conservação de Áreas), e os resultados obtidos por meio desta. Contudo, as informações foram agrupadas seguindo alguns conceitos teóricos. Por sua vez, os resultados encontrados indicaram uma simetria entre os alvos, objetivos de gestão e planejamento destas Unidades. Mas ao analisarmos as ações estratégicas, estas agrupadas conforme cinco conceitos (Capacitação, Monitoramento e Fiscalização, Pesquisa, Educação Ambiental e Gestão), os resultados indicaram uma assimetria no volume de ações propostas. Contudo, os resultados demonstram uma convergência, onde seria possível então propor ou implementar políticas públicas integradas, assim como planos de gestão com algumas características semelhantes em UCs no País.


Texto completo:

PDF

Referências


BIESEK. A. S.; CARDOZO, P. F. Interpretação do Patrimônio Ambiental: O caso do Parque Nacional do Iguaçu (Foz do Iguaçu, PR). Cultur Revista de Cultura e Turismo, Bahia, v. 6, 2012. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2017.

BRASIL. Lei Federal Nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Disponível em: . Acesso em: 02 jul. 2017.

BRITO, D. M. C. Conflitos em Unidades de Conservação. Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, Amapá, v. 1, n. 1, 2008. Disponível em: . Acesso em: 06 jul. 2017.

DIEGUES, A. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo,1996.

FARIA, H. H. Eficácia de gestão de unidades de conservação gerenciadas pelo Instituto Florestal de São Paulo, Brasil. 2004. xxi, 401 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2004. Disponível em: . Acesso em: 06 jun. 2017.

GELUDA, L.; YOUNG, C. E. F. Financiando o Éden: Potencial Econômico e Limitações da Compensação Ambiental Prevista na Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Disponível em: . Acesso em: 06 jul. 2017.

GRANIZO, T.; MOLINA, M. E.; SECAIRA, E.; HERRERA, B.; BENITEZ, S.; MALDONADO, O.; LIBBY, M.; ARROYO, P.; ISOLA, S. & CASTRO, M. 2006. Manual de Planejamento para a Conservação de Áreas, PCA. Quito: TNC & USAID.

IAP. Unidades de Conservação Federais Existentes no Paraná, 2005. Disponível em: . Acesso em: 10 jul. 2017.

ICMBio. Conselhos Gestores de Unidades de Conservação Federais: Um guia para Gestores e Conselheiros. Brasília, 2014.

ICMBio, Mapa do Brasil com Unidades de Conservação, 2015. Disponível em: . Acesso em: 07 jul. 2017.

KLINK, C. A.; MACHADO, R. B. A Conservação do Cerrado Brasileiro. Megadiversidade, v. 1, n. 1, 2005. Disponível em: . Acesso em: 05 jul. 2017.

LOUREIRO, C. F. B.; CUNHA, C. C. Educação Ambiental e Gestão Participativa de Unidades de Conservação. Revista Prâksis, Rio Grande do Sul, 2005. Disponível em: . Acesso em: 06 jul. 2017.

MEDEIROS, R. Evolução das Tipologias e Categorias de Áreas Protegidas no Brasil, Ambiente & Sociedade, v. lX, n. 1, 2005. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2017.

MITTERMEIER, R.A. et al. Uma breve história da conservação da biodiversidade no Brasil. Megadiversidade, v.1., n.1, p.14-21, 2005.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MMA. Disponível em: . Acesso em: 06 jul. 2017.

PORTAL GUARAQUEÇABA. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2017.

RYLANDS, A. B.; BRANDON, K. Unidades de Conservação Brasileiras. Disponível em: . Acesso em: 10 jul. 2017.

SNUC/MMA. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/images/arquivos/areas_protegidas/snuc/Livro%20SNUC%20PNAP.pdf >. Acesso em: 04 jul. 2017.

TEIXEIRA, C. O Desenvolvimento Sustentável em Unidade de Conservação: a “naturalização” do social. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 20, n. 59, 2005. Disponível em: . Acesso em: 06 jul. 2017.

VIVACQUA, M.; VIEIRA, P. H. F. Conflitos Socioambientais em Unidades de Conservação. Polítca e Sociedade: Revista de Sociologia Política, Santa Catarina, 2005. Disponível em:


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2018 Revista Científica Interdisciplinar INTERLOGOS