Políticas de Ciência & Tecnologia: análise histórica dos paradigmas científicos por uma perspectiva CTS
Resumo
O presente trabalho objetiva discutir as políticas de ciência e tecnologia contextualizando-as durante determinados recortes históricos do século XX até a contemporaneidade, possibilitando destacar os objetivos intrínsecos ao paradigma vigente de ciência e tecnologia em determinados períodos, assim como destacar os valores carregados em cada paradigma. A organização da discussão apresentada será embasada nas propostas de Léa Velho (2010, 2011) para estruturação dos paradigmas de Ciência e Tecnologia, e objetivando a contextualização desse processo na realidade latino-americana e brasileira dialogam-se com Dagnino, Thomas, Novaes e Dias (2008, 1999, 2014, 2007). Para fundamentação histórica do período abordado utiliza-se do aparato fornecido por Hobsbawn (1995), Burns (1999) e Fausto (2012). O desenvolvimento das pesquisas científicas e da produção tecnológica galgou um percurso conforme avançaram as descobertas científicas, através desse avanço tornou-se comum perante a sociedade global uma internacionalização e conseqüentemente uma sintonia de unificação de políticas de ciência e tecnologia. Essa unificação tem intersecção na institucionalização da ciência a partir de 1945, no pós-guerra, especialmente com a crescente formação de um paradigma científico dominante. Partindo do processo de construção deste paradigma inicial é possível compreender os períodos de transição do paradigma dominante e compreender o funcionamento do mecanismo científico, assim como detalhar e relacionar a quem atende o modelo de pesquisa vigente. A discussão da temática relacionada aos paradigmas vigentes assim como suas relações possibilitam o dialogo pertinente a atividade científica que atenda, e se aproxime das características das nações periféricas, modelando a ação científica que atenda também a um projeto próprio.
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